Pela primeira vez, a iniciativa que contempla os estudantes do Oeste baiano vai atender a cidade, que desponta com grande vocação agrícola
Assim como o frio, a contagem regressiva para o início das entregas dos agasalhos do projeto Algodão que Aquece no Oeste da Bahia já começou. A partir do dia 10 de julho, a caravana da solidariedade e da inclusão do Núcleo das Mulheres do Agro, entidade realizadora do projeto, vai visitar as escolas do município de Barra e contemplará mais de 11 mil estudantes com uma ação educativa e solidária.
O Algodão que Aquece vai distribuir agasalhos 100% algodão e desenvolver um trabalho pedagógico e inclusivo junto à secretaria de educação de Barra, cidade que vem despontando como uma promissora expoente da produção agrícola na região. O foco deste trabalho será ressaltar a importância econômica e sociocultural da agricultura.
“Esta é a primeira vez que o projeto atenderá as escolas de Barra. Serão atendidas todas as escolas da rede pública de ensino do município, com mais de 900 profissionais entre servidores, coordenadores e professores que nos auxiliarão neste trabalho”, conta a presidente do Núcleo, Suzana Viccini.
As visitas às escolas do município acontecerão durante todo o mês de julho.
De mãos dadas com a educação
Desenvolvido desde 2018 nas escolas do Oeste baiano, o Algodão que Aquece está em sua sexta edição e já beneficiou mais de 14 mil estudantes. Este ano, os profissionais de educação das escolas contempladas participaram de um encontro exclusivo em maio, onde foram apresentados à proposta pedagógica e se aproximaram das integrantes. Os mascotes do projeto, os personagens Nina e Cadu, também participaram do momento.
“Ter o contato com as mulheres do agro e ver o nosso município recebendo o projeto é muito importante para nós. Aquece o nosso coração. As sementes começarão a ser plantadas entre nossos estudantes e com certeza gerarão muitos frutos", destaca Vanusia Dourado, secretária de educação de Barra.
A partir de julho, os estudantes receberão informações seguras e esclarecedoras acerca do setor produtivo baiano, se aproximando ainda mais dele e desenvolvendo trabalhos escolares definidos por seus professores seguindo a temática. Todos os que participarem da ação irão concorrer a prêmios e vivenciarão novas experiências em sala da aula.
Arte e cultura
Além do pilar educacional, a valorização das expressões artísticas e da cultura popular nas comunidades atendidas pelo Algodão que Aquece também é uma prioridade.
A animação cinematográfica “Nina e Cadu e o Mundo de Algodão” trabalhada nas escolas, utiliza a técnica audiovisual para abordagem pedagógica, unida à apresentação da peça teatral itinerante “Nina e Cadu em A Fantástica Busca pela Caliandra Perdida”. “A peça é apresentada por por artistas locais e visita cidades e comunidades abraçadas pelo projeto desde o ano passado. Esta foi uma maneira que encontramos de levar cultura, diversão e arte para um público que muitas vezes não tem acesso a iniciativas como esta”, conta a presidente do Núcleo.
Com foco no conhecimento sobre a agricultura em geral, o Algodão que Aquece já passou pelas principais cidades da região: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Santana e Mansidão, Angical, Formosa do Rio Preto e Correntina. Este ano será a primeira vez que o projeto atenderá todos as escolas de um município, aproximando o setor agrícola das comunidades e beneficiando todas as crianças matriculadas na rede pública.
De acordo com o Núcleo, o objetivo principal é destacar a importância da agricultura de pequena e também de larga escala para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. “Nós queremos valorizar o trabalho dos agricultores e agricultoras de modo geral, incluindo a agricultura produzida nas comunidades que serão visitadas. Todos nós fazemos o mesmo trabalho e estamos unidos no mesmo propósito”, comenta Suzana Viccini. A cultura do algodão também estará em foco, demonstrada através do filme e da peça nas comunidades.
O projeto integra o setor produtivo e oferece novas oportunidades para as crianças, jovens e famílias da nossa região. “Nosso projeto procura inserir a criança na realidade à sua volta. Através da intervenção na comunidade escolar e familiar, procuramos ampliar a visão de mundo dessas pessoas e impactar suas vidas positivamente através da agricultura e da educação”, conta Suzana Viccini.
Apoio
Executado pelo Núcleo das Mulheres do Agro do Oeste da Bahia, o Algodão que Aquece 2023 conta com apoio do Fundesis – Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia, JCO, Bauer, Fibermax, Fundesis, J&H Sementes, Cia Seeds, Parizzi, Zanotto Cotton, Sementes Multiplicar, Cavalo Marinho, Instituto SLC, Alper Seguros, Cargill, Abapa, Nossa Fendt, Sumitomo Chemical, FMC, Amasolo, HD Soluções Inovadoras, Volvo/Gutemberg, Fertipar, Cooperbarra e Jaraguá Bahia, mídia digital Jataí News e Goiás Press.
As entregas do Algodão que Aquece 2023 acontecem de 10 a 29 de julho, seguindo o cronograma:
Primeira semana: 10/07 a 15/07
Segunda semana: 17/07 a 21/07
Terceira semana: 24/07 a 29/07
Toda a sociedade civil, entidades e empresas do setor são convidados a participarem das visitas.
Apoio: Jataí News e Goiás Press
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