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Educação Medo

Como lidar com medo e insegurança nas escolas

Psicoterapeuta dá orientações a pais sobre como tranquilizar filhos nesse momento

02/05/2023 09h44
Por: Gideone Rosa Fonte: 451Editora
Patrícia Capuani (foto) é psicoterapeuta e diretora do socio-emocional escolar em Ribeirão Preto.
Patrícia Capuani (foto) é psicoterapeuta e diretora do socio-emocional escolar em Ribeirão Preto.

Por *Patrícia Capuani

Os recentes episódios de violência em escolas e ameaças nas redes sociais de novos casos preocupam pais e professores, afetando a saúde mental de todos os envolvidos com instituições de ensino. ”Lidar com a sensação de insegurança no ambiente escolar é um desafio novo para as famílias e é algo bastante delicado, pois as decisões neste momento referem-se ao que há de mais precioso para elas, que são os filhos”, analisa  Patrícia Capuani, psicoterapeuta e diretora do socioemocional escolar em Ribeirão Preto.

A especialista diz que entender as emoções e pensar em como agir sobre elas é uma ferramenta importante nesse momento. “Todos nós reagimos de forma emocional, mas entender esse sentimento primeiro, o que o provoca, é vital, porque nos dá a chance de decidir como vamos lidar com ele. É algo muito simples, que inclusive deve ser passado às crianças para que eles também desenvolvam essa habilidade de serem assertivos e não apenas reativos”, afirma Capuani. 

Apresentadora do PatCast, podcast especializado em saúde mental e inteligência emocional, Capuani trouxe o assunto como tema da última edição do programa, transmitida dia 24 de abril. O encontro contou com a presença da terapeuta floral Maíra Rosato e da esteticista Andressa Capuani, que trouxe suas experiências como profissional de bem-estar e mãe. 

 “A orientação é a chave. Dentro da minha área, como diretora e no consultório, vi alguns casos de ansiedade e de pânico que vão acionando outros transtornos nessas crianças. Enquanto mãe e família, precisamos, desde a infância, trazer segurança básica aos filhos, o que o mundo de hoje tem dificultado também”, pontua.

 Outro conselho é não deixar para lidar com essas emoções apenas na adolescência. “Nessa fase, os pais se desesperam com tudo que ficou acumulado da infância”, explica a psicoterapeuta.

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